domingo, 3 de fevereiro de 2013

A história de horror de Junko Furuta




Junko Furuta nasceu em Saitama-ken, Misato, Japão no ano de 1972. Junko tinha certa popularidade na escola e era uma jovem bonita.Segundo fontes, não se envolvia com drogas ou com vida desregrada, o que ajudou a causar comoção após seu brutal assassinato.

Em novembro de 1988 Furuta, foi procurada por quatro rapazes que diziam querer falar com ela em particular. Um deles era Hiroshi Miyano, um jovem de 18 anos, que tinha ligações com a máfia japonesa A temida Yakusa. Segundo fontes Miyano mantinha uma paixão não correspondida por Furuta e era tido como uma pessoa violenta,muito temido na escola e na rua. Os outros membros do grupo eram Jo Kamisaku de 17 anos, Nobuharu Minato de 16 anos, Yasushi Watanabe de 17 anos. Furuta atendeu o pedido dos quatro e acabou caindo em uma armadilha. A colegial Junko Furuta foi seqüestrada pelos quatro rapazes e mantida em cativeiro por 44 dias na casa dos pais de um deles. Para evitar a perseguição, um deles forçou Furuta a ligar para os pais dizendo que havia fugido de casa, mas que estava bem na casa de um amigo. Além disso, também foi obrigada a fingir que era namorada de um dos rapazes. Os pais do rapaz perceberam que era mentira, mas nada podiam fazer já que um dos raptores, membro da yakuza, ameaçou usar suas conexões contra seus familiares. De acordo com as declarações no julgamento, Furuta foi estuprada e espancada diversas vezes.




Torturas coletadas por meio de processo tribunal:

1º ao 10º dias: Sequestrada, mantida em cativeiro, obrigada a mostrar-se como namorada de um dos rapazes, estuprada (mais de 400 vezes no total), forçada a ligar para seus pais e dizer que tinha fugido de casa, fome e desnutrição, obrigada a comer baratas e beber a própria urina, forçada a se masturbar, forçada a se despir na frente de outros; queimada com isqueiros, objetos inseridos na vagina/ânus.

11º a 19º dias: Espancada inúmeras vezes, face empurrada contra o concreto, mãos amarradas ao teto e corpo utilizado como um saco de pancadas, nariz com tanto sangue que só podia respirar pela boca, halteres jogados contra seu estômago, vomitou quando tentou beber água (o seu estômago não conseguia aceitá-la), tentou fugir e foi punida com queimaduras de cigarro nos braços, líquido inflamável foi derramado em seus pés e pernas, queimando-os, garrafa foi inserida em seu ânus, causando ferimentos.

20º a 29º dias: Não conseguia andar direito devido a queimaduras graves nas pernas, espancada com varas de bambu, fogos de artifício foram introduzidos no ânus e acesos, mãos esmagadas por pesos e unhas rachadas; espancada com tacos de golfe, cigarros inseridos na vagina; espancada com barras de ferro, forçada a dormir na varanda (no frio), espetos de grelhar frango inseridos na vagina e no ânus, causando sangramentos.

30º a 39º dias: Cera quente espirrada no rosto, pálpebras queimadas por isqueiros, agulhas inseridas nos seios, obrigada a arrancar o mamilo com um alicate, lâmpada quente inserida na vagina, tesoura inserida na vagina causando hemorragia grave, incapaz de urinar adequadamente, ferimentos tão graves que demorou mais de uma hora para rastejar as escadas até o banheiro, tímpanos seriamente danificados, extrema redução do tamanho do cérebro.

40º dia: Pediu para os torturadores “matá-la e acabar logo com isso”.

01/01/1989: Junko saúda o Ano Novo sozinha e com o corpo mutilado. Não conseguia mover-se.

44º dia: Os quatro rapazes mutilaram seu corpo com uma barra de ferro, usando um jogo de Mah-Jongg como pretexto. Junko sangrou pela boca e nariz. Queimaram seu rosto e olhos com uma vela. Então, derramaram fluído de isqueiro em suas pernas, braços, rosto e estômago, e depois a queimaram. A tortura final durou duas horas.

Junko Furuta morreu de choque, mais tarde, no mesmo dia, com dor e sozinha. Mas nada podia comparar os 44 dias de sofrimento que passou.
Quando sua mãe ouviu a notícia e os detalhes do que tinha acontecido à sua filha, ela desmaiou. Teve de se submeter a um tratamento psiquiátrico ambulatorial.
Os garotos alegaram não saber o quão machucada Junko estava, pensando que ela estava fingindo. Eles esconderam o corpo em um cilindro de 55 galões cheio de cimento, desfazendo-se dele em Koto, Tóquio. Por fim, os garotos foram presos e tratados como adultos, mas suas identidades foram mantidas em segredo pela Lei japonesa sobre crimes cometidos por menores.

Prisão e punição:

Os rapazes foram presos e julgados como adultos, mas por causa da manipulação japonesa de crimes cometidos por menores, suas identidades foram ocultados pelo tribunal. No entanto, uma revista semanal Shukan Bunshun relatou seus nomes reais, alegando que "OS DIREITOS HUMANOS NÃO SÃO NECESSÁRIOS PARA OS ANIMAIS." 

Kamisaku foi julgado como um sub líder, pelo menos de acordo com o julgamento oficial.

Os quatro rapazes se declararam culpados (para tentar reduzir a pena) de "cometer lesões corporais que resultaram em morte", ao invés de assassinato. Os pais de um dos meninos  venderam a casa por aproximadamente 50 milhões de ienes e deram à família de Furuta. 

 Por sua participação no crime, Kamisaku cumpriu oito anos em uma prisão juvenil antes que ele fosse solto, em agosto de 1999. Em julho de 2004, ele foi preso por agredir um conhecido, a quem ele acreditava ser atrair por  uma namorada de longe que ele tinha, e alegadamente se gabava de sua infâmia anterior. Kamisaku foi condenado a sete anos de prisão pelo espancamento.
Os pais de Junko estavam consternados com as frases recebidas por assassinos de sua filha, e ordenaram um processo civil contra os pais do menino em cuja casa os crimes foram cometidos. 

Quando algumas das convicções foram derrubadas com base em evidências físicas problemáticas (o cabelo pubic sêmen recuperado no corpo não correspondem aos dos rapazes que foram presos), o advogado que lidou com o processo civil decidiu que não havia caso a ser feito e recusou-se a representá-los.

Em Julho de 1990 um tribunal inferior sentenciou o líder a 17 anos de prisão. O tribunal condenou um cúmplice para um mandato de quatro anos para seis, um cúmplice para um mandato de três anos a quatro, e um outro cúmplice de um mandato de tempo indeterminado. 

O líder e os dois primeiros dos três apelaram suas decisões. O tribunal superior deu mais severas penas para os três. 

O juiz, Ryuji Yanase, disse que o tribunal fez isso por causa da natureza do crime, o efeito sobre a família da vítima, e os efeitos do crime sobre a sociedade. O líder recebeu uma sentença de 20 anos, a segunda sentença mais alta possível após a prisão perpétua. 

Dos dois cúmplices, o que originalmente teve quatro a seis anos recebeu um mandato de cinco anos para nove. O outro cúmplice teve a sentença atualizada para um mandato de 5 para 7.


O que dizem ser o outro lado da história

NADA dá o direito às pessoas de tirar a vida de outras!!! A não ser que essas outras sejam monstros como os "rapazes" que fizeram isso com a Junko são. Sou a favor da pena de morte pra monstros como eles.
Antes de falar sobre a "conduta" dela, repito: NADA JUSTIFICA o que ocorreu com ela!

Junko era aluna de uma escola de má reputação, repleta de delinqüentes. Perdia constantemente suas aulas por nenhum motivo importante e saía com muitos rapazes diferentes. Seus pais e professores, já cansados de sua má conduta, não tinham mais vontade de orientá-la.


Por ter o costume de passar noites fora sem avisar ninguém, o mandado de busca só foi pedido por seus pais na segunda à noite, e testemunhas oculares a viram entrar em um táxi junto a um dos rapazes que a violentou indo em direção de um Motel naquela noite.


O rapaz não portava nenhum tipo de arma que pudesse ser usada para ameaçá-la no momento e se ela quisesse, poderia ter fugido.

Acima de tudo, sua reputação era péssima e muitos disseram que a garota tinha hábitos suspeitos, além de costumar se dar com membros da Yakuza.

”Sua história é contada como uma espécie de "fábula" para crianças travessas, pois a lição que traz é de grande importância. Toda ação traz uma conseqüência, e não pensar nela pode ser o fim para jovens cheio de sonhos e expectativas.”


Imagens


Junko Furuta junto com as amigas

Yasushi Watanabe

Hiroshi Miyano (ele mudou seu nome para Hiroshi Yokoyama)

Minato Nobuharu

JÅ Ogura  (Ele mudou seu nome para Jo Kamisaku )



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A casa onde foi mantida refém
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Videos




Filmes

O caso de Furuta inspirou dois filmes: Concrete-Encased High School Girl Murder Case de Katsuya Matsumura (1995) e Schoolgirl in Cement de Hiromu Nakamura (2004)







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